Os últimos dias têm-se sucedido ansiosos. Os nervos estão ao rubro, o coração palpita de formas que nunca pensei que pudesse palpitar e mentalizo-me para o final do caminho que trilhei durante 28 anos, para deixar os amigos que me acompanharam durante quase três décadas, da língua que sempre falei, da casa que sempre conheci e dos rostos familiares que me têm acarinhado nos momentos mais difíceis.
Querermos um futuro melhor exige sacrifícios, exige sermos egoístas, exige não olharmos para trás. Nunca quis deixar a minha pátria, se a minha pátria me valorizasse.
Como não o faz, tentarei dar o meu melhor noutro país em crise, mas que pelos vistos ainda tem um espaço para mim. Se tudo correr bem, amanhã será o meu último dia neste cantinho à beira mar plantado.
Αντίο Πορτογαλία. Γεια σου Ελλάδα!
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