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terça-feira, 30 de julho de 2013

The Pall Mall Man (ficção)

Rua pouco iluminada. Candeeiros partidos, graffitis nas paredes, todo o ar típico de um bairro perigoso. Esquadra da polícia com carros-patrulha à porta, bandeiras sem vento, música alta de automóveis com mau aspecto. Cheirava a jantar. Algum prato vindo dos confins de além-mar, com aromas que não conseguia distinguir. Mãos nos bolsos, o homem andava sem destino. Não sabia exactamente o que estava ali a fazer. Aliás, ele nem sequer sabia exactamente quem era. Olhos meio fechados, o homem caminhava em frente. Sempre em frente. Não interessava o destino, o que interessava era andar. Nunca parou. Não parou até chegar ao sítio que não existia, apenas na sua mente. No seu coração. Na sua vida. Por alguma razão, ele ali estava, sentindo-se estranho, mas em casa.
Acendeu um cigarro. Pall Mall. Aspirou o fumo, cada vez que inspirava nicotina sentia-se feliz. Era a única coisa que lhe lembrava dias melhores. Os cigarros matavam-no, mas ele já estava morto. Dançou uma última vez. O cheiro inebriou-o. Desapareceram as dores. Ele deixou de existir, desfez-se em fumo. E ninguém deu pela sua falta.


Da Imperfeição das Pessoas Perfeitas

Detesto pessoas perfeitas. Odeio seres humanos que não são seres humanos normais, que não possuem defeitos, que fazem tudo de acordo com o que está certo. Parece que lhes deram um manual ao nascimento a dizer exactamente como deviam caminhar pela vida. Não existem encruzilhadas no seu caminho. A vida dessas pessoas é como uma auto-estrada, mas daquelas tremendamente bem tratadas que nos levam a cidades sem cara, sem personalidade.
Não gosto de livros acabados ou de literatura light. Gosto de pessoas com páginas em branco, com complexidade e que me pareçam desafios. Gosto de pessoas que sejam livros abertos, mas que estejam escritas numa qualquer língua à muito esquecida.
Gosto de um pouco de drama. Gosto que exista um feeling de tragédia grega a pairar sobre mim a quase todos os momentos. Gosto de pessoas que gritam, que se zangam, que dizem asneiras e que cometem erros. Gosto de pessoas vivas, não de moscas mortas que passam pelo meu caminho como zombies e que não me motivam nem me fazem sentir útil.
Não gosto de pessoas finalizadas. Gosto de pessoas que sejam projectos em curso, que me possam moldar ao mesmo tempo que são um pouco moldadas por mim. Acho que todos nós somos um pouco dos outros, que somos como um puzzle de muitos milhares de peças que se vão juntando ao longo do tempo.
Acho que as pessoas que se acham perfeitas, são sem dúvida, as piores. A perfeição não faz sentido, é o objectivo que nos faz querer ser melhores sempre. E quando achamos que já terminamos a viagem, isto perde toda a piada.



segunda-feira, 29 de julho de 2013

É Isto Se Faz Favor Parte I

Baseado no meu blogue preferido, As Minhas Quixotadas, resolvi lançar uma série de pedidos de coisas que gostaria de ter. O que é que hei-de fazer? Sou consumista... E para começar:



















A melhor fragrância do mundo. Acqua di Parma. Custa 80€. Não existe em Portugal. Odeio as perfumarias portuguesas. Ofereçam-me. Obrigado.













Nota: Obrigado à autora do As Minhas Quixotadas e peço desculpa pela minha baixaria no roubo da ideia.

sábado, 27 de julho de 2013

Alimento Para a Alma Pt.1

Ando a ler isto:














Depois digo se foi bom ou se tive problemas digestivos. Caso não se veja, a capa foi retirada do site da Wook.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Tux

Sou fã do Linux por várias coisas. Especialmente o ser open-source e gratuito, que a vida não está para despesas. Mas acho que não gostaria tanto dele se o Tux não existisse. Este pinguim é o máximo:



Tux: O pinguim... Bem, já me calei. Fui!



A sério?

Este singelo relógio da Hublot custa a módica quantia de um milhão de euros. Isso mesmo. Um-Milhão-de-Euros. Se algum de vocês o puder comprar, aceite imediatamente o meu pedido de casamento. Não me interessa quem vocês são. Sou interesseiro.











Até logo

Humor Doente

As pessoas têm o hábito de ficar ofendidas comigo. A sério, já tive pessoas que deixaram de falar comigo por causa das minha piadas. Não sei porquê. Tudo é passível de ser gozado. Chamam-me doente, perverso e afins: eu não tenho uma mente perversa... tenho é uma imaginação sexy.
Quer dizer, o nosso primeiro-ministro faz humor com o nosso dinheiro, brinca com a nossa constituição e a ele ninguém chama perverso (ok, cantam-lhe a Grândola, mas isso eu até gostava - a letra até é bem bonita).
Se eu me lançar numa diatribe sobre os problemas deste país, não sei se ponho toda a gente a rir, se fico deprimido e contribuo para o aumento da taxa de suicídio ( ou das tentativas de tal feito, o que ainda fará com que as pessoas fiquem mais deprimidas - falham tudo, incluindo a porra da própria tentativa de acabarem com a vida - uma pergunta que tenho que fazer é, porque é que não continuam a tentar - nada de desistir, vocês conseguem!).
Se brincar com as pessoas mais cheias, estou a ser politicamente incorrecto e essas pessoas acabam por comer mais. E depois culpam as cadeias de fast food. Isso é o mesmo que culparem os clubes de strip por os homens gostarem de mamas grandes. Minha gente, é genético - não é culpa dos restaurantes. Ainda não vi nenhum funcionário a apontar uma arma à cabeça do cliente e a dizer: come 3 bigmacs ou rebento-te os miolos (já agora, isto não faz sentido - rebenta-se a cabeça, os miolos saem por si... suponho que quem usa armas não tenha cursos superiores - esses estão no parlamento e não precisam de violência para nos assaltar todos os dias).
Nem sequer posso fazer piadas com o terrorismo. E logo eu que tinha uma piada de arrebentar sobre a al-qaeda (viram? viram? viram????)... Não tenho culpa que os senhores gostem de prender bombas ao peito e gritar inch allah antes de se fazerem explodir devido à promessa de 40 virgens no paraíso (também não percebo a estratégia de marketing do alcorão - experimentem tentar levar uma virgem para a cama... depois digam-me se querem fazer o mesmo com 40.)
Se fizer uma piada com religião, cai-me tudo em cima... Incluindo um raio, provavelmente. Caro Deus (ou Zeus, ou Pã ou Kali ou sei lá mais quem), se existem mesmo, tenho que vos pedir um favor - um dilúvio ali para os lados de S.Bento, que temos um jumento que precisa de ser extinto.
O que me resta? As piadas do género Malucos do Riso (não sei se se lembram, mas eu estou a ficar velho) a que só as pessoas que também assistem ao Big Brother acham piada - o que diz muito do nível de inteligência deste país.
Pronto, e é isto. Já descarreguei tudo o que tinha a descarregar. Até mais tarde.

Pois Bem

Pois bem. Aqui está o meu novo blogue. Ou melhor, a minha tentativa para fazer um blogue que não envolva tanto drama, tantas coisas góticas, tanto sangue e facadas e, acima de tudo, que não esteja completamente às moscas, actualizado de 6 em 6 meses quando o autor não tem nada melhor para fazer.
Não sei se não vou descarrilar em grande estilo, se vou acabar a dizer outra vez os disparates que dizia no Impressões, mas juro por todos os santinhos que vou tentar não o fazer.
Este é um blogue de opinião - opinião certa, opinião estúpida. Este é um blogue de humor e de amor - e de amor com humor, porque muito do estar apaixonado é fazer disparates que fazem toda a gente chamar-nos idiotas e meterem os dedos à boca para vomitarem descontroladamente.
Vou falar de literatura (da que gosto e dos meus ódios de estimação), de música (das minhas manias de rebeldia e daquilo que detesto), um bocado de informática (sim, até na informática existem coisas que não gosto) e provavelmente vou falar muito de comida e de bebida. Especialmente de bebida.
Como o próprio título indica, eu sou um gajo que tem a mania que sabe coisas. Não quer dizer que as saiba realmente. Mas pronto (não disse prontos, aí está outra coisa que me irrita - vão perceber que tenho muitos ódios de estimação), olá pessoas que vão passar por aqui. Por favor leiam-me. Gosto de atenção. Olhem para mim, olhem para mim, olhem para miiiiiiiim!