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sábado, 31 de agosto de 2013

Personagens Estranhas: Abdala Bucaram

 Esta é a nova coluna deste blog. Aqui iremos descobrir algumas das personagens mais estranhas da história. Começaremos por uma bastante recente. Apresento-vos Abdala Bucaram:

Abdala Bucaram foi eleito presidente do Ecuador em 1996, apesar de ter este bigode, que é capaz de vos lembrar outra figura histórica:










Sim, é um bigode à la Hitler. Pelos vistos os ecuatorianos não se lembram desse senhor. Bucaram é conhecido como El Loco, e este nome não é uma ofensa: ele referia-se a si mesmo por esse nome e actuava de forma completamente lunática.
Quando venceu as eleições, foi festejar de uma forma muito sui-generis: fez a sua melhor imitação de cantor com sucesso e levou algumas bailarinas pouco vestidas para cima de um palco (o nosso amigo Berlusconi deve estar a roer-se de inveja). Não, não estou a brincar. E tenho aqui um gif para o provar:








É que não sei se estão a perceber, Bucaram era um aspirante a estrela pop, como evidenciado pelo seu álbum Um Louco Apaixonado, que foi lançado quando ele ainda estava no cargo.
Bucaram usou o seu part-time como presidente para fazer a demo chegar aos seus colegas num encontro de trabalho - quer dizer que ele distribuiu as suas demos aos outros presidentes numa cimeira ibero-americana no Chile.
Mas esta é a parte divertida da história. Bucaram era um gangster de primeira: assim que chegou ao poder, colocou os seus amigos em cargos de responsabilidade e a sua família nos restantes cargos. Chegou ao ponto de colocar o seu filho de 18 anos, Jacobo, como director da Alfândega. Cinco meses depois, Jacobo deu uma imensa festa. A razão? Tinha acabado de fazer o seu primeiro milhão de dólares. Num tema relacionado, o Ecuador estava a meio de uma crise económica na altura.
Nada disto impediu Bucaram de oferecer 1 milhão de dólares a Diego Maradona para jogar um amigável e dar um banquete em honra de Lorena Bobbitt, a mulher que ficou famosa nos anos 90 pela bonita proeza de "cortar o pénis ao marido".
Este louco foi capaz de liderar durante 6 meses. Em Fevereiro de 1997, o parlamento Ecuatoriano depôs o presidente com a base "incapacidade mental". Depois de deixar o Ecuador numa crise tão grande que o governo teve que abandonar a sua moeda e adoptar o dólar americano, Bucaram pediu e obteve asilo político no Canadá e ainda vive lá. Se gostarem da personagem, podem-no seguir no twitter, onde perceberão que a sua obsessão nada estranha com Hitler continua:










No nosso próximo artigo, Idi Amin.

 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

É Isto Se Faz Favor Parte II

Michael Amott Tyrant X


Eu sei que sou pedinchão, mas sonhar ainda não se paga. Portanto, se puder ser... Obrigado. :)

Improviso I (Poesia)

Cinzeiro cheio
Copo vazio
Procuro o teu seio
Num qualquer rio
Dói-me a vida
E a solidão
Amor suicida
Da verdade ladrão
Mentiras e gritos
Numa cama desfeita
Casa assombrada
Por memórias silenciosas
Livros não lidos
Palavras não ditas
Tanto ódio calado
Já lutei o suficiente
Ficarei parado

Libações Alcóolicas Pt.1

Está um calor do camandro e eu preciso de uma coisa destas:












Cidra Sommersby

Podem ir buscar. Eu espero.

Prémio Frase do Dia

Pela minha amiga com nome de vegetal:
"Eu sou o teu Upgrade"
Tenho dito.












Burn Notice

A minha pergunta é: Porque é que esta fantástica série não dá nos canais generalistas? Aliás, a pergunta de forma mais directa é: porque é que preferem dar novelas brasileiras a muitas brutais séries norte-americanas? Sabem que o país não é só constituído por velhinhas donas de casa e broncos que gostam de reality shows? Uma das discussões que tenho de forma constante com a minha família é que só pessoas estúpidas é que se deixam prender por Big Brothers (a não ser que seja o do Orwell - sim, minha gente, o Big Brother surgiu num livro, e não é o que vocês pensam - bem, suponho que quem vê o programa não compreende a referência).
Pronto, depois desta diatribe contra tudo o que é televisão portuguesa, deixem-me falar da série em si. Ora bem, a premissa roda à volta de um espião que acabou de ser expulso da CIA, por razões que não sabe. Michael Westen (é esse o nome da personagem, interpretado de forma brilhante por Jeffrey Donovan) fica dependente de uma ex-namorada (Fiona, interpretada por Gabrielle Anwar) que é uma ex-terrorista do IRA e tem uma tendência assustadora para rebentar com coisas, de um amigo que o denuncia ao FBI ( Sam Axe, interpretado também de forma fabulosa por Bruce Campbell) e, se estiver mesmo desesperado, da mãe ( Madeleine, uma fumadora compulsiva interpretada por Sharon Gless). Michael é obrigado a aceitar trabalhos para sobreviver, que invariavelmente envolvem pessoas más e clientes burros, coisa que só nos faz rir. Normalmente Fiona usa bombas, espingardas e tudo o que possa explodir para assustar os vilões, Sam usa mulheres mais velhas (e mais ricas) para conseguir os meios para convencer os vilões e Madeleine usa o isqueiro para acender cigarros, dá lições de moral ao filho e põe-se em situações de risco.
Tenho que admitir que é das séries mais viciantes dos últimos tempos e que todos vocês deviam vê-la. Tenham um bom dia.


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Música e História

Ando a ouvir um álbum já algo antigo: The Art Of War, dos Sabaton. Ora, porque é que eu gosto deste álbum? Por três razões bastante óbvias para quem me conhece:

1) Já viram bem o título? Os Sabaton foram buscar o nome de um clássico da literatura mundial, A Arte da Guerra, de Sun Tzu. Se ainda não leram, toca a irem comprar e provavelmente vão ficar apaixonados como eu. É um livro que nos ajuda a escolher a melhor estratégia para a nossa vida, sem ser um livro de auto-ajuda.

2) É um álbum de Power Metal. Quem se dá comigo, sabe perfeitamente que o meu género de música preferido envolve muitas guitarras, muitas baterias, rapidez e vozes agressivas. Tenho a mania que sou rebelde e hei-de continuar a fazer o horns up até quando o reumático me deixar.

3) É uma lição de história. História Bélica contemporânea. Aqui fala-se, de forma correcta e exacta ainda por cima, das grandes batalhas da Primeira e da  Segunda Guerra Mundial. Se não acreditam em mim, aqui fica a lista de faixas:

1) Sun Tzu Says - introdução
2) Ghost Division - Erwin Rommel e a 7ª divisão de Panzers
3) The Art of War - capítulo de Sun Tzu sobre o planeamento de ofensivas
4) 40:1 - a Batalha de Wizna
5) Unbreakable - capítulo de Sun Tzu sobre poder estratégico
6) The Nature of Warfare - capítulo de Suz Tzu sobre a natureza da guerra
7) Cliffs of Gallipolli - campanha de Gallipolli
8) Talvisota - a guerra de Inverno da Finlânida
9) Panzerkampf - a batalha de Kursk
10) Union (Slopes of St. Benedict) - a batalha de Monte Cassino
11) The Price of a Mile - a batalha de Passenchdale e a insensatez da guerra
12) Firestorm - bombardeamentos estratégicos na Segunda Guerra Mundial
13) Outro - música humorística, homenagem aos piratas

O álbum é extraordinário para quem gosta deste tipo de música, e recomendo-o a toda a gente. Ide ouvir.



Viva Jersey (não o Shore)

Fica mais barato encomendar coisas da Ilha de Jersey do que comprá-las em Portugal. Que se lixem os impostos portugueses, que é para não dizer palavra mais feia.





Só para terem noção, um perfume Azzaro de 50ml fica 40€ mais barato do que comprado numa loja de um qualquer centro comercial. Obrigado aos senhores dessa mínima Ilha no canal por me alimentarem a fome de luxos.
Não vou dizer o site porque sou invejoso e é o meu segredo. (a sério, se o quiserem, peçam nos comentários que eu mando por mensagem privada).
Tenham uma boa tarde.